Centro Cultural Otávio Guizzo expõe obras de artistas regionais

Midiamaxnews, 21 de agosto de 2003

João Humberto

Os 104 anos de Campo Grande estão retratados em duas exposições presentes no Centro Cultural José Octávio Guizzo. Ao lado da entrada do Teatro Aracy Balabanian, no Espaço Conceição Ferreira, encontra-se a coletiva “Iconografia de Campo Grande”.

A mostra foi organizada pelo Marco (Museu de Arte Contemporânea), e apresenta os trabalhos de Carla Cápua, Darwin Longo, Evandro Prado, Lelo, Marta Nogueira, Masahiko Fujita, Rafael Maldonado e Sidney Nofal. Os oito artistas trazem gravuras, desenhos e pinturas bastante diversificadas, todas com o tema Campo Grande. São cenas como o fim de feira e o trem chegando na antiga estação, além de lugares tradicionais como a Igreja São Francisco, que podem ser vistos, por exemplo, nas obras de Masahiko Fujita, provavelmente a pessoa que há mais tempo retrata Campo Grande nas telas. Já a mostra “O céu é o limite”, do carioca Galvão Pretto, ocupa a galeria Wega Nery, logo na entrada do Centro Cultural. São cinco telas produzidas com a observação do céu da Capital, o qual Pretto considera de “amplitude e beleza peculiares”.

A exposição é acompanhada de uma oficina de arte, que acontecerá nas dependências do Octávio Guizzo. O projeto já percorreu as cidades de Corumbá, Aquidauana, Rio de Janeiro (RJ) e foi viabilizado com recursos do FIC (Fundo de Investimentos Culturais).